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Prefeitura de São Paulo acaba com obrigatoriedade do passaporte vacinal da Covid-19

Flexibilização derruba o uso do item de proteção individual aos estabelecimentos comerciais da capital; uso de máscara em transporte de aplicativos torna-se opcional

A Prefeitura de São Paulo retirou a obrigatoriedade do passaporte vacinal para o acesso a estabelecimentos na capital paulista. A decisão foi publicada no último sábado, 14, através de um decreto municipal de número 61.307. A ação substitui o decreto 60.989/2022 que exigia apresentação dos comprovantes de vacina contra a Covid-19. “A decisão leva em conta as mais de 31,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas em todas as faixas etárias e grupos elegíveis, tornando São Paulo a capital mundial da vacina, além da diminuição das internações hospitalares por conta da covid-19. Atualmente, a taxa de ocupação é de 14% para enfermaria e 21% para as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)”, argumentou a Prefeitura. O uso de máscaras em transportes coletivos, como ônibus, trens e metrô continuarão obrigatórios, mas o item de segurança individual será opcional para o uso obrigatório de máscaras em transportes coletivos, como ônibus, trens e metrô.

De acordo com o poder Executivo municipal, a cidade avança na imunização da população e isso possibilitou a flexibilização. Foram aplicadas 31.281.479 doses de vacinas contra a Covid-19 em todo município. “A cobertura vacinal da população com mais de 18 anos está em 110,3% para primeira dose, em 106,8% para segunda dose, em 76,5% para dose adicional, e a dose adicional 2 está em 53,3% para o público elegível atualmente. Em adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura vacinal é de 115,8%. Em crianças de 5 a 11 anos foram aplicadas 969,125 de primeira dose, representando uma cobertura vacinal de 89,5%, e 677.673 de segunda dose, alcançando 62,6% dos elegíveis”, afirmou a Prefeitura.

*Contém informações do Estadão Conteúdo

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